Portugal vai fazer parte de um rastreio europeu que pretende estudar formas de detetar a diabetes tipo 1 antes dos sintomas aparecerem. O projeto envolve 10 mil crianças portuguesas e deve arrancar em setembro nas escolas.
O projeto é da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, que integra um estudo europeu, lançado em novembro, e que quer rastrear um universo de 80 mil crianças, 10 mil portuguesas.
O objetivo é recolher dados para se perceber de que forma se poderá vir a detetar esta doença antes dos sintomas surgirem.
As crianças que vão ser rastreadas têm entre 6 e 10 anos e uma das novidades deste estudo é que não têm histórico familiar de diabetes tipo 1.
Esta forma da doença é geralmente diagnosticada na infância e implica uma dependência total de insulina.
Este estudo europeu tem a duração prevista de cinco anos, é co-financiado por fundos europeus em cerca de 5 milhões de euros.
Deve arrancar em escolas de Lisboa e Vale do Tejo em setembro.
A diabetes tipo 1 é uma doença crónica autoimune que afeta entre 30 e 40 mil portugueses.