A criação do cavalo árabe é a mais antiga da humanidade. Achados arqueológicos permitem estimar que existam há mais de três mil anos e que tenham sido tribos nómadas de beduínos na Península Arábica a selecionar os animais mais velozes, resistentes, versáteis e inteligentes.
Numa herdade em Karbala, no Iraque, os criadores tentam recuperar os anos perdidos devido à guerra. Nos estábulos há exemplares cujo pedigree está documentado a antepassados com 200 anos.
O “enigmático” Pudu
Um parque temático e de conservação animal localizado nos arredores de Buenos Aires tem um novo e “enigmático” habitante: um Pudu.
Chama-se “Lenga”, o nome escolhido a partir de uma árvore autóctone das florestas patagónicas da Argentina e do Chile - uma das duas zonas da América do Sul onde pode ser encontrado o misterioso Pudu.
“É um animal enigmático, não muito fácil de ver ou estudar, porque tem um instinto de fuga muito rápido. Não crescem acima dos 50 centímetros de altura e são considerados das espécies de veado mais pequenas do mundo”, explica o tratador Maximiliano Crause.
Para além de serem tímidos e fugidios, são conhecidos por iludirem os predadores com fugas em ziguezague.
Mas o seu estatuto é cada vez mais preocupante: aproxima-se da ameaça da extinção, devido à destruição do habitat natural pelos avanços da urbanização, agricultura e pecuária, mas também pela introdução, no frágil ecossistema patagónico, de espécies invasoras e agressivas como os cães selvagens.
Por enquanto estima-se que permaneçam no meio selvagem cerca de 10 mil Pudus. “Lenga” e mais cerca de 100 são mantidos em instituições científicas e em parques temáticos, numa tentativa de evitar a extinção de mais uma espécie.