O clima está a mudar e a temperatura dos oceanos também. Em ilhas da Polinésia, como Samoa, o ritmo da mudança é três vezes maior do que a média mundial e uma das consequências é a subida do nível do mar. O que está a causar a alteração da linha de costa e o desaparecimento de praias.
À semelhança dos outros povos insulares, a longa viagem dos samoanos vindos da parte ocidental do Oceano Pacífico começou há cerca de cinco mil anos.
Para povoarem estas ilhas remotas separadas por milhares de milhas náuticas entre si, precisaram de conhecer o mar e aprender as artes da navegação, em embarcações muitos mais rudimentares do que esta, onde Leota transmite os conhecimentos antigos de um povo que fez da adaptação constante às alterações do ambiente o segredo para a própria sobrevivência.
A crise climática das últimas décadas despertou uma geração para os riscos das alterações do clima causadas por humanos de outras paragens longínquas.
Em algumas ilhas da Polinésia como a Samoa, mais do que retórica a emergência climática é uma ameaça existencial.
Graças ao cultivo de algas, as mulheres da aldeia tornaram-se menos dependentes dos maridos e capazes de contribuir para a economia familiar mas as alterações climáticas também levantam problemas ao cultivo de algas.
Depois de colhidas, as algas são colocadas em tabuleiros para secar. Vão ser vendidas e utilizadas na produção sabonetes, champôs e cosméticos.
Mwazaro é uma das 20 vilas do Quénia onde existem plantações como esta.
No último ano, o país produziu mais de 100 toneladas de algas secas, ricas em colagénio que são exportadas sobretudo para a China, França e Estados Unidos.
A procura global por algas triplicou nos últimos anos, na vizinha Tanzânia, a produção destas plantas marinhas já emprega 26 mil pessoas e é a terceira maior exportação do país.
As mulheres de Mwazaro estão empenhadas em conquistar uma fatia do mercado.