Essencial

Apostas falhadas na Santa Casa: quem responsabilizar por prejuízos de milhões?

É "Essencial" perceber o grau de responsabilidade de quem decidiu avançar com a internacionalização dos jogos da Misericórdia de Lisboa, de quem deu a cara pelos projetos e de quem decidiu acabar abruptamente com os negócios no Brasil.

Conceição Lino

Ana Luísa Galvão

Ana Lúcia Martins

João Lúcio

João Venda

João Fontes

Confrontada com uma crise financeira na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a administração de Ana Jorge, que agora foi exonerada, responsabilizou os ex-gerentes dos negócios no Brasil, para onde se pretendia expandir os jogos sociais, por prejuízos que rondam os 50 milhões de euros. Mas os principais visados contestam essas acusações e falam publicamente pela primeira vez e em exclusivo à SIC, no “Essencial”.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está enredada num novelo de processos judiciais em Portugal e no Brasil, país onde se gastaram dezenas de milhões de euros em negócios relacionados com a expansão de jogos sociais como lotarias ou a raspadinha. A internacionalização pretendia aumentar receitas, mas acabou por trazer prejuízos. Em declarações exclusivas à SIC, os ex-gestores no Brasil negam ter agido de forma a lesar a instituição.

Os ex-gestores acusam a administração de Ana Jorge de ter agravado a situação ao ter abandonado a ideia da internacionalização e todos os negócios no Brasil.

Depois de tomar posse há quase um ano, a ex-provedora falou em irregularidades e avançou-se com uma denúncia para a Justiça que pôs em causa a administração anterior com base em resultados preliminares de uma auditoria forense aos negócios no Brasil.

Os ex-gestores afirmam não terem sido questionados pela empresa auditora sobre quaisquer dúvidas e sugerem que a conclusão da auditoria já estava tomada antes mesmo de começar.

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