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Consultora entrega auditoria final à Santa Casa e não deteta “ilícitos criminais”

Foi encerrado o processo de auditoria, pedido ainda pelo governo de António Costa, aos negócios dos Jogos Santa Casa. A consultora responsável diz não ter encontrado elementos que provem irregularidades graves.

Diogo Torres

Ana Luísa Galvão

SIC Notícias

Está concluída a auditoria pedida pelo anterior governo às empresas que geriam os negócios da expansão dos Jogos Santa Casa para outros mercados, como o Brasil.

A consultora BDO tinha entregado apenas relatórios preliminares com reserva de opinião, por falta de informações completas sobre os negócios no Brasil. Só agora acabou por dar o processo como encerrado.

Ao que a SIC apurou, a auditoria terá mudado de natureza e deixou de ser classificada como uma auditoria forense, por não terem sido encontrados elementos que provem ilícitos criminais ou irregularidades graves.

Além disso, a BDO também terá pedido escusa da certificação das contas de 2023 da Santa Casa Global, uma vez que não terão sido facultados os elementos necessários, por parte da atual gerência no Brasil, depois do abandono dos negócios por parte da administração de Ana Jorge.

O Governo exonerou, esta segunda-feira, Ana Jorge do cargo de provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O PS acusa o Executivo de Luís Montenegro de demitir Ana Jorge para ter uma nova direção "domesticável" e "alinhada com a tutela". O primeiro-ministro rejeita qualquer “saneamento político” e garante que a decisão se prende com a sustentabilidade financeira e a ação social da Santa Casa.

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