A Capela Sistina, no Vaticano, vai encerrar ao público nas próximas semanas para acolher o conclave que vai escolher o próximo Papa. O espaço é famoso pela arquitetura e pelas pinturas de artistas que marcaram o Renascimento.
Rodeada de arte, a Capela Sistina tem no teto a obra principal. No centro, nove painéis: representam outras tantas passagens do Genesis, o primeiro livro da Bíblia.
A mais emblemática é a "Criação de Adão". Simboliza a criação do homem "à imagem e semelhança" de Deus. O criador surge rodeado de anjos, Adão é representado nu.
A "Expulsão de Adão e Eva do Paraíso" surge após o pecado original, também representado neste teto.
São 1100 metros quadrados decorados pelo artista italiano Miguel Ângelo: arquiteto, pintor e escultor nascido na última metade do século 15.
Miguel Ângelo regressou à Capela Sistina em 1536 para pintar a parede atrás do altar.
"O Juízo Final" tem 391 representações. Foi inaugurado em 1541. A pintura representa o dia em que Jesus determina o destino de cada um: o Paraíso, para os eleitos, o Inferno, para os condenados.
Para além dos frescos de Miguel Ângelo, italiano que morreu em Roma, aos 88 anos, encontram-se, na Capela Sistina, obras de artistas como Rafael, Perugino e Botticelli.