Aqui há História

Panteão Nacional: da maldição de Santa Engrácia ao local onde repousam os que marcaram a história do país

Morada última de escritores, políticos, presidentes, gente das artes e do entretenimento, o Panteão Nacional foi edificado numa obra que parecia destinada a nunca ficar concluída. As obras de Santa Engrácia são, ainda hoje, sinónimo de trabalho sem fim. No "Aqui Há História" contamos-lhe a origem de uma maldição que cruzou séculos até se tornar o símbolo maior de homenagem a portugueses de exceção.

Reinaldo Serrano

Pedro Cardoso

Tiago Martins

O traço curvilíneo que encima e envolve o Panteão Nacional terá sido inspirado na Basílica de S. Pedro, no Vaticano. A cúpula, que é a geometria tutelar do edifício, embeleza o perfil do monumento que se destaca sem esforço na cidade das sete colinas. Justamente numa delas, na zona oriental de Lisboa, fronteira à majestade do Tejo, ergue-se o lugar de culto à imortalidade entre os mortais.

Assente no lugar da Igreja de Sta. Engrácia, o edificado herdou a história tornada lenda e a lenda tornada mito de uma obra feita sobre uma obra que é sinónimo de inacabada. Tudo começou com um nome: o de Simão Solis.

O “Aqui Há História” está de regresso ao Jornal da Noite.

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