É Douro o rio que, durante séculos, transformou em metal precioso o comércio de mercadorias que enxameava as margens do caudal nascido espanhol e em português partilhado no último terço dos seus quase 900 quilómetros de comprimento.
Altivo e decidido, o Infante aponta o caminho da Descoberta que trouxe novos mundos ao mundo que, desde meados do século XIX viu nascer, fronteiro às águas, o Palácio da Bolsa, no Porto.
Sucedâneo do Convento de S. Francisco, dizimado por um incêndio no ano da Graça de 1832, o Palácio viu a sua primeira pedra dar início à construção 10 anos depois do malfadado incidente.
A ideia, edificada de forma definitiva somente em 1909, era dar abrigo, físico e de conteúdo, aos inúmeros comerciantes que tinham no rio a autoestrada marítima de transações vindas de várias partes do mundo.
O “Aqui Há História” está de regresso ao Jornal da Noite.