Nascido em 1643, o futuro Afonso VI ficou marcado pela doença que teve com cerca de 3 anos. Tornou-se herdeiro do trono em 1653, depois da morte do seu irmão mais velho, D. Teodósio, príncipe do Brasil.
Três anos depois, subiu ao trono após a morte de seu pai, D. João IV, o primeiro da dinastia de Bragança. Contudo, a regência ficou a cargo da rainha D. Luisa de Gusmão que, chegou a projectar convocar Cortes para que a coroa passasse para o seu outro filho, o infante D. Pedro.
Em 1662, um golpe palaciano liderado pelo conde de Castelo Melhor afastou D. Luisa de Gusmão da regência. Formalmente, o poder passou então para o rei, apesar de, na prática, ter ficado nas mãos do conde de Castelo Melhor.
Nos cinco anos seguintes, Portugal alcançou as vitórias decisivas na guerra da Restauração. Apesar de “vitorioso”, D. Afonso VI seria afastado em 1667 por um golpe palaciano liderado pelo seu irmão infante D. Pedro, futuro D. Pedro II.
Que partidos e interesses se opunham então na corte portuguesa? Porque foi Afonso VI afastado? E quais os contornos do processo público com vista à anulação do casamento do rei, e que concluiu que este tinha “maus costumes”? Por fim, como viveu D. Afonso VI até à sua morte, em 1683?
Um diálogo descontraído em torno da História, dos seus maiores personagens e acontecimentos. 'A História repete-se' não é uma aula, mas quer suscitar curiosidade pelo passado e construir pontes com o presente. Todas as semanas Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho partem de um ponto que pode levar a muitos outros... São assim as boas conversas. Oiça aqui outros episódios: