Justiça

Alegados membros do PCC libertados por juiz de Portimão por excesso de prisão preventiva

Mesmo com o julgamento a decorrer, o juiz do tribunal de Portimão cumpriu à risca o prazo máximo de prisão preventiva. Segundo apurou a SIC, alguns já terão abandonado o país.

João Tiago

Luís Garriapa

Ricardo Bruno Soares

Três homens que o Ministério Público diz serem membros do violento grupo criminoso brasileiro Primeiro Comando da Capital (PCC) foram libertados esta semana por excesso de prisão preventiva e alguns, apurou a SIC, já terão abandonado o país.

Tudo isto no início do julgamento que os trazia à Justiça por integrarem um grupo suspeito de orquestrar o tráfico de 1.200 quilos de cocaína, intercetados em março de 2023 em Albufeira.

Para além dos três homens brasileiros, foram libertados também um português, um tunisino e um esloveno - este último suspeito de pertencer a um cartel dos Balcãs - todos ligados ao mesmo caso.

Estiveram no arranque do julgamento, no início de setembro, mas não há garantia de que compareçam na sessão de segunda-feira. Libertados no início desta semana, a SIC apurou que alguns, senão todos, já terão abandonado o país.

A recente libertação e eventual fuga dos arguidos não trava, porém, o julgamento. Fonte do Ministério Público garante que, havendo condenação, serão emitidos mandados internacionais de captura.

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