País

Sistemas informáticos do Hospital de Loures já funcionam normalmente após falha informática

Falha num equipamento informático obrigou o Hospital Beatriz Ângelo a ativar o plano de contingência no dia 1 de setembro. Houve consultas e cirurgias programadas adiadas e doentes não críticos reencaminhados.

Lusa/ Arquivo

Lusa

Os sistemas informáticos do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, já estão a funcionar normalmente, após a falha informática da passada segunda-feira, que afetou as cirurgias e consultas programadas, indicou esta segunda-feira a entidade que integra o estabelecimento de saúde.

"A Unidade Local de Saúde (ULS) de Loures-Odivelas informa que os sistemas informáticos do Hospital Beatriz Ângelo se encontram repostos e estão reunidas as condições para a retoma da atividade assistencial aos utentes. As equipas clínicas estão empenhadas na recuperação da atividade e consequente remarcação de todos os atos médicos", refere em comunicado o Conselho de Administração (CA) da entidade.

No dia 1 de setembro, uma falha num equipamento informático obrigou o Hospital Beatriz Ângelo a ativar o plano de contingência, o que resultou no adiamento de consultas e cirurgias programadas e no reencaminhamento dos doentes não críticos para os serviços de urgência de outras unidades hospitalares, tendo dificultado a consulta dos processos clínicos dos utentes.

No dia seguinte, foi iniciado o processo de reposição dos sistemas e começaram a ser recuperadas algumas funcionalidades, o que permitiu a suspensão do desvio para outros hospitais dos doentes não críticos e "retomar gradualmente o normal funcionamento" da urgência geral, segundo o hospital.

Hospital garantiu "assistência a doentes críticos e internados"

O CA da ULS assinala que, "apesar dos constrangimentos, o Hospital garantiu os Serviços de Urgência Geral, Pediátrica e de Ginecologia e Obstetrícia, a assistência a doentes críticos e internados, bem como parte da sua atividade programada".

Salienta "a complexidade dos processos de recuperação de sistemas na saúde, pela necessidade de realização de um conjunto de ações que são incontornáveis à preservação e integração dos dados, à segurança da informação dos utentes e da prática clínica".

A ULS, que tinha dito na quarta-feira que toda a atividade não realizada devido ao problema seria reagendada em vagas prioritárias, agradeceu "a todas as equipas técnicas que trabalharam de forma ininterrupta para a resolução da falha informática, bem como o empenho revelado pelos colaboradores na minimização do impacto na atividade e a compreensão demonstrada pelos utentes".

Últimas