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Falta de pessoal na escola secundária de Palmela: estabelecimento devia ter 36 funcionários e só tem 17

Os trabalhadores não docentes da Escola Secundária de Palmela manifestaram-se esta quinta-feira à porta do estabelecimento de ensino. Denunciam a grave falta de pessoal e a consequente sobrecarga de trabalho que enfrentam diariamente.

Carolina Piedade

Humberto Candeias

Ricardo Piano

O protesto visou diretamente a Câmara Municipal de Palmela, responsável por assegurar a substituição dos profissionais ausentes. Segundo as funcionárias, a escola deveria contar com 36 trabalhadores não docentes, mas apenas 17 estão atualmente ao serviço.

A realidade, dizem, compromete o bom funcionamento da escola e coloca em causa a segurança e o bem-estar da comunidade escolar. Cada profissional chega a limpar 14 salas por dia, acumulando ainda funções de vigilância e apoio aos alunos.

As manifestantes acusam o município de não cumprir os rácios legais e de não substituir os trabalhadores em baixa médica, que, segundo afirmam, está a tornar insustentável o dia a dia na escola. Para muitas, o futuro da profissão é cada vez menos atrativo, dada a falta de condições.

Contactada pela SIC, a Câmara Municipal de Palmela reconheceu que os rácios não estão a ser cumpridos, mas garantiu estar em conversações com a direção da escola e com as assistentes operacionais para encontrar soluções. A autarquia afirma estar a tentar suprir as necessidades através de concursos públicos, embora admita que o processo é demorado.

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