O protesto visou diretamente a Câmara Municipal de Palmela, responsável por assegurar a substituição dos profissionais ausentes. Segundo as funcionárias, a escola deveria contar com 36 trabalhadores não docentes, mas apenas 17 estão atualmente ao serviço.
A realidade, dizem, compromete o bom funcionamento da escola e coloca em causa a segurança e o bem-estar da comunidade escolar. Cada profissional chega a limpar 14 salas por dia, acumulando ainda funções de vigilância e apoio aos alunos.
As manifestantes acusam o município de não cumprir os rácios legais e de não substituir os trabalhadores em baixa médica, que, segundo afirmam, está a tornar insustentável o dia a dia na escola. Para muitas, o futuro da profissão é cada vez menos atrativo, dada a falta de condições.
Contactada pela SIC, a Câmara Municipal de Palmela reconheceu que os rácios não estão a ser cumpridos, mas garantiu estar em conversações com a direção da escola e com as assistentes operacionais para encontrar soluções. A autarquia afirma estar a tentar suprir as necessidades através de concursos públicos, embora admita que o processo é demorado.