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Luz voltou, mas questões permanecem: O que aconteceu? Como é possível o país não ter um sistema alternativo?

Esta terça-feira de manhã, as escolas abriram e receberam os alunos como numa terça-feira habitual, os hospitais já não estão em plano de contingência, comércio e serviços começam a funcionar em pleno. Nos transportes públicos, apesar de condicionada e com atrasos, a circulação no metro de Lisboa faz-se agora sem problemas.

SIC Notícias

Portugal acordou para um novo dia de luz. Reposta em todas as casas, 6 milhões e 400 mil clientes. Sai-se para trabalhar e encontram-se transportes públicos a circular.

Depois de um dia que já era de greve na CP, há comboios. A Fertagus faz as ligações da margem sul a Lisboa O Metro arrancou no Porto sem problemas, em Lisboa a meio gás.

Duas linhas primeiro, depois as quatro. Ainda antes das 9:00, a circulação era completa. Os aeroportos abriram operacionais, mas ainda havia alguma confusão por causa dos cancelamentos do dia anterior.

A orientação dada às escolas foi de que não havia razão para que não abrissem e recebessem os alunos para as aulas previstas. Depois do atípico dia que levou o comércio a ter de repor stocks de conservas ou água. Nos postos de combustível também se abastece como em qualquer outro dia.

A normalidade é a palavra mais ouvida esta terça-feira, depois de 10 horas sem luz. Celebrou-se quando voltou e há quem tenha partilhado registos de uma cidade que adormecia já ligada à corrente elétrica.

A luz tinha voltado quando o primeiro-ministro veio, no final dizer que, ainda sem conhecer as causas, quer poder dar garantias de que isto não se repete.

“Já estamos a trabalhar, designadamente com a REN para reforçar a capacidade de prevenção e resiliência de forma a evitar a repetição de ocorrências como estas”, disse o primeiro-ministro Luís Montenegro.

Depois ainda foi à maternidade Alfredo da Costa. Era 00:00 e elogiava a capacidade de resposta no dia do apagão.

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