Há um natural aconchego na arte de quem transmite sabedoria de geração em geração. Pode até não ser difícil mas, como tudo, é preciso aprender. E o que a Inês parece saber de cor, vai agora colocar no terreno tentando fixar a morada daquela será a sua árvore.
São sobreiros, carvalhos e bétulas que despontam em territórios muitas vezes dominados pelo eucalipto.
É um ato simbólico para com a comunidade porque Marco de Canaveses tem esta particularidade de que grande parte do espaço florestal é de domínio privado. (...) A nossa ação é neste plano da prevenção e da sensibilização para com esses mesmos proprietários”, explica Bruno Moreira, coordenador da Proteção Civil de Marco de Canaveses.
No total são 1.640 árvores que tentam contrariar os mais de três mil hectares de terra queimada que os incêndios de setembro do ano passado provocaram no concelho de Marco de Canaveses.