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Portugal e Brasil vão assinar acordos para combater crime organizado e terrorismo

Estes acordos, que podem ser um importante auxílio para a investigação, implicam a transmissão de dados pessoais para o Brasil. Por esse motivo, exigiu dois pareceres da Comissão Nacional de Proteção de Dados. 

Pedro Freitas

Ana Filipa Nunes

Marisabel Neto

Os ministros da Justiça de Portugal e Brasil vão assinar dois acordos na Cimeira Luso-Brasileira para combater o crime organizado e terrorismo. Os documentos permitem trocar informações e antecedentes criminais de alvos em investigação.

Os acordos na área judicial estão a ser desenhado há vários meses.

Pretendem combater o tráfico de droga e a lavagem dinheiro ao permitir às polícias de os dois países acederem aos antecedentes criminais de quem esteja a ser alvo de investigação.

Os documentos contemplam ainda a troca de dados da criminalidade transnacional.

Comissão de Proteção de Dados avaliou situação

Estes acordos, que podem ser um importante auxílio para a investigação, implicam a transmissão de dados pessoais para o Brasil.

Por esse motivo, exigiu dois pareceres da Comissão Nacional de Proteção de Dados.

A facilidade de comunicação, com o mesmo idioma, pode ter contribuído para a instalação de organizações criminosas brasileiras em Portugal.

A investigação ao Primeiro Comando da Capital, conhecido como PCC, está atribuída à Unidade de Combate ao Terrorismo da Polícia Judiciária.

O PCC é considerado uma das mais perigosas organizações criminosas da América latina combatida há vários anos no Brasil. Muitos dos elementos estão sinalizados.

Como é feita a lavagem de dinheiro

Souza Lopes, é coronel e líder do Centro de Inteligência da Polícia Militar de São Paulo.

Nos últimos anos tem trocado mais informação com autoridades portuguesas e à SIC explicou que a lavagem de dinheiro é feita através de empresas de fachada.

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