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Morte de Odair Moniz: diretor-nacional da PSP diz acreditar na Justiça e no "trabalho incansável" dos polícias

Luís Carrilho, diretor-nacional da PSP, defende que os julgamentos só devem ser feitos no tribunal e diz acreditar na Justiça e no "trabalho incansável" dos polícias.

SIC Notícias

O diretor-nacional da PSP diz que acredita na Justiça e no trabalho dos agentes da polícia, quando questionado sobre os a morte de Odair Moniz. Nos Açores, Luís Carrilho defende que os julgamentos só devem ser feitos no tribunal.

"Tudo será esclarecido em devido tempo onde deve ser. Onde é que são feitos os julgamentos? Dentro das paredes dos tribunais, onde cada ator judicial tem o seu papel. Eu acredito, nós acreditamos na justiça e no trabalho incansável dos nossos polícias", afirma.

Odair Moniz, cidadão cabo-verdiano de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, morreu no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, pouco tempo depois de ter sido baleado pela PSP, em outubro de 2024.

Na semana seguinte à morte de Odair, registaram-se tumultos no Zambujal e noutros bairros da Área Metropolitana de Lisboa, onde foram queimados e vandalizados autocarros, automóveis e caixotes do lixo, somando-se cerca de duas dezenas de detidos e outros tantos suspeitos identificados.

Afinal, em que circunstâncias morreu Odair Moniz?

várias versões sobre as circunstâncias da morte de Odair Moniz. Os agentes da PSP que estiveram no local contam histórias diferentes sobre a existência de um punhal, mas nas imagens de videovigilância não é possível ver uma arma branca.

Um dos pontos que está por esclarecer é se o punhal com 25 centímetros encontrado nas imediações do local do crime foi ou não usado para ameaçar o agente da PSP.

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