Ao fim de 3 meses de investigação sobre o caso de Odair Moniz, aos olhos do diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) a investigação está no ritmo certo.
“Atrasado? Uma investigação que leva três meses, não considero que haja qualquer atraso. É até singular que investigações desta natureza estejam praticamente finalizadas. Há sempre perícias do ponto de vista científico que são necessárias, nossas que são de medicina legal e de ciências forenses e quando essas perícias chegam a investigação está praticamente concluída", diz Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária
Sublinha que agora não há espaço para desculpas e garante que as investigações em Portugal vão ser mais rápidas.
"Se o poder político nos permite ter mais meios e que são os meios que já nos eram devidos há muitos anos e estão a chegar, naturalmente o tempo de demora das investigações têm que encortar. E é esse o nosso compromisso, é recuperar o atrasado e não voltar a ter nunca mais na nossa história processos que se arrastam anos após anos."
Sobre a diminuição da criminalidade em Portugal, que tem sido tema de um intenso debate nas últimas semanas, Luís Neves não se pronuncia, depois de negar a relação entre crime e imigração. Agora diz que só volta a falar do tema no Parlamento.