Fernando Madureira e a mulher foram impedidos pelo tribunal de estarem na Assembleia Geral extraordinária do FC Porto marcada para o próximo sábado. O tribunal considera que a presença destes elementos da claque Super Dragões e arguidos na Operação Pretoriano poderia ter um "efeito perturbador".
A reunião magna portista vai decidir sobre a expulsão de Madureira de sócio do clube.
O ex-líder dos Super Dragões, a mulher Sandra Madureira e Vítor Catão tinham requerido ao tribunal uma autorização para estarem presentes. O pedido foi indeferido, por considerar o tribunal que, por se tratar de uma assembleia geral, onde será votada apenas a decisão de expulsão de sócios de um clube de futebol, não será produzida qualquer prova que mereça a presença dos arguidos.
O tribunal considera também que "o efeito perturbador e de exaltação, legitimamente expectável, com a sua presença", poderia causar no decorrer da reunião de sócios "um grave perigo da ordem e da tranquilidade" de todos os presentes.
Na sequência da operação Pretoriano, Fernando Madureira, que está em prisão preventiva; Vítor Catão, que se encontra em prisão domiciliária; Sandra Madureira e Vitor Aleixo, todos arguidos no processo e elementos da claque portista, foram expulsos pela direção presidida por André Villas-Boas depois de sanções disciplinares instauradas pelo FC Porto em agosto.
As quatro expulsões, bem como as suspensões de Fernando Saul e Manuel Barros, serão apreciadas pelo clube e pelos sócios, que decidem sobre os recursos apresentados pelos seis arguidos no processo.