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Professores: concluída recuperação do tempo de serviço na Madeira, mas há novas lutas

Para os professores da Madeira há novas lutas, como o fim das quotas para passar nos escalões intermédios da carreira e ainda está por resolver a recuperação do tempo de serviço para os que durante os anos de congelamento deram aulas fora da região. Assuntos que terão de esperar pelas eleições antecipadas por uma nova assembleia e um novo Governo.

Marta Caires

António Castro

A recuperação do tempo de serviço dos professores da Madeira está concluída.

A 1 de janeiro foram contados os últimos 141 dias e isso implica mudanças na carreira e aumento dos salários.

A luta pela recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço chegou ao fim para Emanuel Gaspar, professor de História há 32 anos. Os dias que faltavam foram contados a 1 de janeiro, o que irá permitir subir do oito para o nono escalão.

O tempo a ensinar nas escolas da Madeira está todo recuperado, mas professor de História não esquece os anos em que recebeu sempre o mesmo ordenado.

A história de Emanuel Gaspar é a dos 5 mil professores da Madeira e cuja vida mudou depois do acordo entre sindicatos e Governo regional, assinado em 2018. O plano era recuperar o tempo de forma faseada em sete anos.

Os últimos dias estão contados e isso, admite o presidente do Sindicato dos Professores da Madeira, é bom mas é também uma injustiça para quem dá aulas nas escolas do continente.

Ainda assim, a região enfrenta problemas para fixar docentes. No último ano letivo perdeu mais de 100 professores, que regressaram ao Continente.

Para os professores da Madeira há novas lutas, como o fim das quotas para passar nos escalões intermédios da carreira e ainda está por resolver a recuperação do tempo de serviço para os que durante os anos de congelamento deram aulas fora da região. Assuntos que terão de esperar pelas eleições antecipadas por uma nova assembleia e um novo Governo.

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