Cristina e Casemiro demoram cerca de um dia para transformar um bloco de sal, em figuras com estas. As peças do maior presépio em exposição, são da autoria de Cristina Alves. Este ano, 60 toneladas de sal apanhadas no verão, resultaram em 41 presépios, dos mais variados tamanhos.
Domingos é escultor, e mudou-se para Rio Maior há 3 anos. Desde então que o material de eleição para construir peças é o sal das salinas.
“Alguns acham que é salgema, mas não tem nada a ver com salgema. Isto é o sal alimentar que é molhado, depois é colocado num molde de madeira, é feito um bloco e fica ao sol normalmente”, explica Domingos Broa, escultor.
Sem humidade, as figuras podem durar uma vida inteira ou servir como tempero, se raspados para cima da comida, como o tradicional queijo de sal.