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Presidenciais 2026: António Costa aproveita novo estatuto para escapar à conversa das candidaturas

António Costa não se pronuncia sobre os vários nomes que que se posicionam para uma candidatura à Presidência da República com apoio do Partido Socialista (PS). O anterior líder dos socialista invoca a nova condição na Europa para se remeter ao silêncio.

José Manuel Mestre

António Cunha

Hélder Vasconcelos

Paulo Tavares

António Costa voltou a Portugal já na pele de presidente do Conselho Europeu. Puxou do novo estatuto para fugir a sete pés da febre das eleições para Presidência da República, que parece também instalada entre militantes do Partido Socialista (PS).

Nem António José Seguro, nem nenhum outro. António Costa escolhe o silêncio que há nova divisão a ameaçar o Partido Socialista (PS) no caminho para eleições presidenciais. Ao ponto de um dos nomes, que nunca se pôs de fora de uma candidatura a Belém, optar agora por um apelo à unidade.

Mas o tempo que Augusto Santos Silva achava que tinha abrandado, afinal acelerou, inesperadamente, com um anúncio de um antigo líder do Partido Socialista (PS).

Ao nome de António José Seguro, junta-se o do almirante Gouveia e Melo que parece ter confidenciado a muita gente que vai entrar na corrida no início da próxima Primavera. Acelerando até os tempos de observação de Augusto Santos Silva.

Tudo isto aconteceu, nas últimas três semanas, depois de António José Seguro ter ameaçado chegar-se à frente. Se decidir copiar o exemplo de Jorge Sampaio poderá a antecipar-se a toda a gente já daqui a dois meses. Jorge Sampaio anunciou a candidatura a 7 de fevereiro, quase um ano antes das eleições, ganhando vantagem ao tabu do principal adversário.

António Vitorino, para sempre a dona Constança do Partido Socialista (PS) pode muito bem ser o próximo a entrar na festa das presidenciais pelo lado do PS. Disse mesmo ao semanário Expresso, que "falamos para o ano"sobre o assunto. E como o tempo acelerou é preciso ter em conta que o ano que vem começa já daqui a menos de um mês.

Mário Centeno já ensaia, pelo menos, desde a campanha para as legislativas de 2019. É, aparentemente, o candidato que recolhe mais consenso dentro do Partido Socialista (PS). Mas tem um problema: o tempo, o tal tempo de que fala Augusto Santos Silva e que se acelerar pode impedi-lo de ser candidato único.

termina o mandato à frente do Banco de Portugal em julho e já tem agenda de governador comprometida até 6 de maio para receber no país, os outros governadores dos bancos centrais da Zona Euro.

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