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José Castelo Branco acusado de violência doméstica pelo Ministério Público

De acordo com o Ministério Público, José Castelo Branco "atuou com o propósito concretizado de maltratar" Betty Grafstein, de 95 anos, tendo sido "agredida física e verbalmente". Segundo a acusação, os abusos prolongaram-se até maio deste ano, quando a mulher do socialite deu entrada no hospital.

Paul Bruinooge

SIC Notícias

José Castelo Branco foi acusado pelo Ministério Público (MP) “pela prática de um crime de violência doméstica”, uma vez que atuou com o propósito concretizado de maltratar” Betty Grafstein, com quem estava casado "desde novembro de 1996", lê-se numa nota divulgada esta segunda-feira.

O despacho de acusação foi deduzido no começo do mês, mas a informação só agora foi tornada pública agora. A nota refere que "desde o início do casamento, o arguido agredia física e verbalmente a vítima".

“Ainda de acordo com a acusação, [José Castelo Branco] forçava [Betty] a vestir roupa que escolhia, a ser maquilhada por si e a calçar sapatos que lhe provocavam dores”, refere o MP.

"Estes factos prolongaram-se (...) até maio de 2024, data em que [Betty] foi internada num hospital, na sequência de um empurrão alegadamente desferido" pelo socialite.

“Com as condutas descritas, o arguido, de 61 anos, atuou com o propósito concretizado de maltratar a vítima, de 95 anos, molestando-a no seu corpo e saúde psíquica, injuriando-a e atemorizando-a, bem sabendo que era a sua mulher e estando ciente da idade desta”, indicou o MP.

O inquérito foi dirigido pela Secção Especialização Integrada de Violência Doméstica (SEIVD) de Sintra do DIAP Regional de Lisboa.

Recorde-se que em maio deste ano, Betty Grafstein desabafou com “vários” profissionais de saúde enquanto esteve internada no Hospital CUF de Cascais, sobre “o comportamento abusivo" e "recorrente” de José Castelo Branco. Nesse momento, a joalheira acusou o marido de a ter empurrado.

Perante estes factos, e tendo em conta que o crime de violência doméstica é público, a unidade hospitalar fez queixa ao Ministério Público.














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