A ministra da Saúde assumiu que vai refundar o Instituto Nacional de Emergência Médica, mas não esclarece se isso significa a privatização. Ana Paula Martins está a ser cada vez mais pressionada, mas esta manhã reafirmou que vai esperar pelas conclusões do inquérito às mortes durantes a greve do INEM.
A ministra da Saúde cumpre agenda e recusa sair, pelo menos, até se conhecerem as conclusões dos inquéritos da Inspeção-Geral em Atividades em Saúde e do Ministério público e enquanto o primeiro-ministro a segurar.
Ana Paula Martins escusa-se ainda responder, como já tinha evitado comentar as declarações do líder do PS, sobre a privatização do INEM.
O Bloco de Esquerda quer ouvir a ministra no Parlamento para que esclareça o que significa, afinal, a refundação anunciada.
Já Rui Rocha, líder da IL, pede a demissão da secretária de Estado da Gestão da Saúde.
O líder parlamentar do PSD, por sua vez, desmentiu a possibilidade de privatização do Instituto de Emergência Médica.