A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, não quis responder este sábado à tarde às críticas feitas pelo PS, no caso da gestão da greve do INEM. Num encontro em Braga, recusou comentar o assunto, mesmo depois de Pedro Nuno Santos ter acusado o atual Governo de querer privatizar o serviço de emergência médica.
Foram oito anos de PS no poder e são agora quase oito meses de um executivo com o PSD aos comandos.
Com a greve do INEM a deixar marcas políticas, Pedro Nuno Santos diz que a gestão desta greve "não pode ser imputada ao Governo anterior".
Para o líder socialista, esta é uma questão de competência, já não se trata de um problema ideológico ou político, ainda que puxe pela ideologia para dizer que existe uma agenda de direita, depois da ministra da saúde, sublinha Pedro Nuno Santos, ter dito que que queria que o INEM fosse um coordenador e não um prestador de serviços.
A ministra da Saúde, em Braga, num encontro do PSD sobre o Orçamento do Estado foi bastante clara na resposta aos jornalistas:
"Eu compreendo que queiram falar sobre o INEM, mas eu não vou falar sobre o INEM".
O Ministério Público está a investigar sete mortes por falhas no INEM serão averiguadas eventuais falhas nos serviços mínimos na greve.