É apresentado hoje o plano para reorganizar as urgências de ginecologia, obstetrícia e pediatria. O novo modelo foi desenhado pela Comissão Nacional da Saúde da Mulher, Criança e do Adolescente. Tiago Correia diz que tem grandes expetativas para este plano e fala da necessidade de rever o funcionamento dos serviços de urgência. O comentador da SIC sugere que se deve terminar com o sistema de rotatividade entre os profissionais de saúde.
No primeiro grupo de medidas estará, assim, no entender de Tiago Correia, o funcionamento dos serviços de urgência nas áreas metropolitanas, para substituir o modelo rotativo, nomeadamente na região de Lisboa e vale do Tejo.
Em segundo lugar, o comentador da SIC defende o funcionamento dos serviços de urgência "esteja adequado aos profissionais existentes (...) Prevê-se a possibilidade, e a Ordem dos Médicos já permitiu que isso acontecesse, de um funcionamento parcial, ou seja, um serviço não tem uma capacidade de 100%, mas pode estar a funcionar".
Por último, a questão da falta de profissionais de saúde: "Esse é o problema de fundo, é um problema que não vai ter resolução de forma imediata. É um problema que até 2026 garantidamente vamos enfrentar até lá temos que ter soluções de compromisso que permitam que, de facto, os portugueses, neste caso as grávidas, são atendidas com segurança, com previsibilidade e eu tenho enorme expectativa de que este plano venha dar respostas que ainda não foi possível dar aos portugueses".
O grupo de trabalho foi criado há três meses pela ministra Ana Paula Martins, para substituir um anterior que dependia diretamente da Direção-geral da Saúde. A ideia será dar um novo tipo de resposta às grávidas e crianças que precisem de cuidados urgentes.