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Hora do chá é hora de tirar o pé do chão: projeto combate solidão dos idosos na Guarda

Cantam, dançam e voltam a sentir-se vivos. Cada passo varre a solidão de outros dias. A festa acontece no café concerto do Teatro Municipal da Guarda.

Madalena Ferreira

Paulo Gabriel

A vida nos lares e centros de dia tem janelas de alegria e esperança. Basta espreitar o que acontece de dois em dois meses no Teatro Municipal da Guarda. A hora do chá é hora de tirar o pé do chão.

Andam dias e dias à espera de uma tarde assim. São dançarinos dos verdes anos que cantam, dançam e voltam a sentir-se vivos.

"Eu pensava que não me atrevia a dançar. Eu tenho problemas nos joelhos, mas graças a deus ainda dancei umas voltinhas", conta Conceição Saraiva, utente de 83 anos.

O encontro acontece no café concerto do Teatro Municipal da Guarda.

Chegaram pelas mãos dos lares e centros de dia da Guarda e do Lar de Videmonte.

Fazem da diversão e do convívio denominador comum.

Alguns só observam e os outros rodopiam por todos. Cada passo varre a solidão de outros dias.

A dança só admite uma pausa para o lanche e meia de conversa. É assim há 19 anos.

Antes do final do ano, o TMG volta a chamar a música e estimular o movimento dos mais velhos.

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