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Linha de alta velocidade: apresentado o projeto 3D do primeiro troço

O Governo adjudicou esta semana o primeiro troço de alta velocidade, que vai ligar o Porto a Oiã, no distrito de Aveiro. As obras, que devem arrancar no próximo ano, incluem uma estação subterrânea em Gaia, um nova ponte sobre o Douro e alterações profundas no terminal de Campanhã.

Rui Carlos Teixeira

Miguel Castro

Será o quilómetro zero de alta velocidade. Construído em 1875, o edifício histórico da invicta vai renascer a partir do próximo ano. O terminal de campanhã será alvo de uma remodelação quase total.

Terá novos acessos, renovadas plataformas de embarque e salas de espera, sem esquecer a ligação ao metro e autocarros. É o que mostra o projeto a três dimensões apresentado pela infraestruturas de Portugal.

A viagem seguirá sobre carris com uma nova travessia sobre o Douro para servir também o trânsito rodoviário no tabuleiro inferior.

O comboio fará a primeira paragem do outro lado do rio no concelho de Vila Nova de Gaia. Em Santo Ovideo será construída uma estação subterrânea com acesso à linha amarela do metro.

A primeira fase do projeto de 71 quilómetros entre Porto e Oiã, no distrito de Aveiro, prevê, ainda, ligações à linha do norte e deve estar concluída em 2030.

Falta luz verde do tribunal de contas para o início das obras entregues a um consórcio nacional liderado pela mota-engil. O custo é de quase dois mil milhões de euros vai ser comparticipado por fundos comunitários e contará com um empréstimo do Banco Europeu de Investimento.

A parceria público-privada é a primeira de 3 fases de um compromisso firmado pelo Governo. Ligar Porto e Lisboa numa 1h15min. Um embarque que ainda está à distância de pelo menos 8 anos.

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