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Famílias gastam, em média, 200 euros na compra do material escolar

Em época de regresso às aulas, são muitas as famílias que enchem as lojas para comprar os materiais que as crianças e jovens necessitam para a escola. Muitos são os que fazem pesquisa antes e procuram promoções, para reduzir o esforço financeiro.

Marta Tuna

Rúben Viegas

Eduardo Horta

Cada estudante gasta, em média, 200 euros por ano em material escolar. Planear, aproveitar as promoções e reutilizar são as apostas dos consumidores para diminuir o esforço financeiro nesta altura do ano.

Ana Santos tem três filhos. Compra o material escolar a poucos dias do início do ano letivo, mas o tamanho da família exige que o planeamento comece bem antes.

“Já vamos pensando que, nesta altura do ano, há um bocadinho mais de gastos. Vamos sempre controlando essa situação”, explica.

Entre as escolas públicas e privadas,as listas que chegam aos encarregados de educação rondam os 20 artigos, que representam um gasto médio anual de 200 euros - o que, para muitas famílias, é sinónimo de um grande esforço financeiro.

Fazer pesquisa e procurar promoções

As famílias explicam que fazem pesquisa antes de ir às compras e que tentam balançar a qualidade e o preço do material, além de procurar os artigos que estão em promoção.

De 2022 para 2023, o preço do cabaz de material escolar subiu cerca de 14%. Os comerciantes dizem que, este ano, o preço estagnou, mas, ainda assim, notam os consumidores mais cuidadosos.

“A preocupação do preço e da promoção tem sido constante. Vemos pais e mães muito preocupados em comprar, entre as várias marcas disponíveis (...) - e, eventualmente, recorrer à comparação com a marca própria. Porque, em termos de qualidade-preço, é muito interessante (...), no sentido de aliviar um bocadinho o orçamento familiar. Às vezes têm duas ou três crianças e não é fácil”, refere Sandra Loureiro, comerciante.

Ainda que o material escolar represente para as famílias um peso nas contas, no início do ano letivo, para muitos o esforço foi aliviado com os vouchers para manuais escolares. Começaram a ser distribuídos no dia 1 de agosto aos alunos do ensino público e do ensino privado com contrato de associação.

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