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Queda de helicóptero no Douro: primeiro-ministro criticado por acompanhar buscas numa lancha

Em tempo recorde, 2 horas e 18 minutos depois do acidente, o primeiro-ministro chegava ao local das operações. Chegou ainda antes desta equipa de mergulhadores.

SIC Notícias

Está a causar polémica a presença do primeiro-ministro, durante as operações de busca após a queda de um helicóptero no rio Douro. Luís Montenegro rejeita ter perturbado as operações.

Em tempo recorde, 2 horas e 18 minutos depois do acidente, o primeiro-ministro chegava ao local das operações. Chegou ainda antes desta equipa de mergulhadores.

Depressa, o primeiro-ministro entrou numa lancha para inspecionar as águas do Douro onde decorriam as buscas, onde um dos elementos da comitiva lhe chegou a tirar fotografias com o telemóvel.

Já em terra, Montenegro quis afastar polémicas e rejeitou ter perturbado as operações.

O PS não entende o que pode justificar ter o primeiro-ministro numa lancha durante as operações.

O primeiro-ministro permaneceu no local durante 32 minutos. De volta à viatura oficial, voltou a passar à frente das câmaras e dos jornalistas, mas só mais tarde, num hotel na régua onde acompanhou o desfecho das operações, explicou por que quis estar presente.

Em defesa do primeiro-ministro, João Almeida, do CDS, sugere que terá sido o comandante das operações a convidar Luís Montenegro a ir ao local.

Também o Presidente da República foi ao local, mas apenas ao posto de operações instalado fora do perímetro e longe dos olhares dos jornalistas. Também Marcelo já foi praticamente o primeiro a chegar, por ex, no incêndio de Pedrógão Grande. Os técnicos que analisaram o combate ao fogo entendem que a presença excessiva de autoridades prejudicou as operações.

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