País

Queda de helicóptero: decretado Dia de Luto Nacional em "homenagem" às vítimas, anuncia primeiro-ministro

Questionado sobre a razão de ter ido numa lancha acompanhar o trabalho dos mergulhadores, Luís Montenegro explica que o rio Douro tem uma "grande dificuldade de visibilidade" e, no seu entender, tem a "obrigação e responsabilidade" de estar "ao lado de quem arrisca a vida" numa missão "completa e muito perigosa", referindo-se aos mergulhadores.

Rita Rogado

O primeiro-ministro lamenta a queda do helicóptero no rio Douro, que fez, pelo menos, quatro mortos. Luís Montenegro informa que foi decretado Dia de Luto Nacional para este sábado em homenagem às vítimas.

"É com profundo pesar, consternação e muita solidariedade que apresentamos às famílias dos quatro militares que padeceram neste trágico acidente uma referência de todo o apoio possível numa ocasião como esta (...). Quero também transmitir a nossa solidariedade à Guarda Nacional Republicana. Quero exprimir o nosso reconhecimento às autoridades envolvidas nas operações de resgate, que prontamente responderam ao alerta emitido (…). É um dia muito triste para Portugal", afirma o primeiro-ministro, na primeira declarações aos jornalistas depois ao acidente.

Em declarações aos jornalistas, Luís Montenegro diz estar em "contacto permanente" com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Nesse sentido, informa que, em foi decretado Dia de Luto Nacional para este sábado em homenagem à "dedicação, brio e entrega" das vítimas, assim como a todos os militares.

"Estavam em funções numa operação a propósito de um incêndio que estava a lavrar em Baião. Foi no exercício da missão de salvamento daquilo que é o interesse público, das pessoas e do património, que acabaram por ser vítimas deste acidente", realça.

Questionado sobre a razão de ter ido numa lancha acompanhar o trabalho dos mergulhadores, numa altura em que ainda decorrem buscas, Luís Montenegro explica que o rio Douro tem uma "grande dificuldade de visibilidade" e, no seu entender, tem a "obrigação e responsabilidade" de estar "ao lado de quem arrisca a vida" numa missão "completa e muito perigosa", referindo-se aos mergulhadores.

"A presença do primeiro-ministro não foi motivo de perturbação nas operações de busca. Fazer disso crítica ou caso é um desrespeito também pelas instituições", considera.

O primeiro-ministro agradece ainda a prontidão das autoridades e destaca o "brio" dos quatro militares que perderam a vida no acidente.

Últimas