Os enfermeiros da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo cumprem esta sexta-feira um dia de greve por melhores remunerações e condições de trabalho, tendo prevista uma concentração durante a manhã em frente ao Hospital de Tomar.
A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses que, já depois da entrega do pré-aviso de greve, esteve reunido com o Conselho de Administração (CA) da ULS Médio Tejo, a pedido deste, mas na reunião não se verificaram progressos significativos.
Da lista de mais de uma dezena de reivindicações em cima da mesa, constam o pagamento de retroativos desde 2018, a atribuição de mais um dia de férias por cada 10 anos de serviço aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho (CIT), a aceleração das progressões aos enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários, a valorização salarial dos enfermeiros através da compensação do risco e penosidade ou a organização de horários que permitam a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal.
A administração comprometeu-se a atribuir o dia suplementar de férias aos enfermeiros CIT a partir de 01 de janeiro de 2025.
A ULS Médio Tejo dá resposta direta a cerca de 169.274 utentes dos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Vila de Rei, concelhos dos distritos de Santarém e Castelo Branco.
A estrutura possui três hospitais: Abrantes, Tomar e Torres Novas.
Com Lusa