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Margem Sul do Tejo arrisca ficar sem urgência de Obstetrícia nas próximas semanas

A urgência de Ginecologia e de Obstetrícia do Hospital do Barreiro é esta quinta-feira a única aberta na margem sul do Tejo, mas a situação vai complicar-se nos próximos dias porque vão fechar todas as urgências da especialidade na região.

Diana Pinheiro

Pedro Cardoso

É o único servico de Obstetrícia de portas abertas na margem Sul do Tejo, mas dentro de poucas horas também vai encerrar e assim irá manter-se nas próximas duas semanas.

Em constante articulação com os restantes hospitais da região, o da Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, teve de fazer reorganização interna para garantir respostas a todos os utentes no serviço de urgências de obstetrícia.

O hospital garante à SIC que, até momento, essa resposta esta a ser assegura, apesar da maior pressão. Nas últimas 24 horas foram registados nove partos e 56 atendimentos.

A pressão nas urgências de Obstetrícia sente-se sobretudo na região de Lisboa e vale do Tejo. O funcionamento em escala é a resposta do Governo à crise no Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma solução que obriga as grávidas a percorrerem dezenas de quilómetros e a esperarem horas até serem atendidas.

Constrangimentos que se têm vindo a acumular e vão aumentar a partir desta sexta-feira. Durante quatro dias não haverá urgências de Obstetrícia operacionais na margem Sul.

Quem precisar de apoio terá de deslocar-se até Lisboa. Uma das soluções na região de Lisboa tem sido a Maternidade Alfredo da Costa, que começa a acusar pressão.

O hospital de Santa Maria diz que a urgência de Obstetricia só está disponível para grávidas até aos cinco meses e meio de gestação, mas que estão a atender casos urgentes, independetemente do tempo de gestação.

Se não se tratar de uma situação grave, as grávidas são encaminhadas para outros hospitais da rede, incluindo privados.

A partir do portal do SNS é possível ter acesso a todas atualizações nos serviços de norte a sul do país.

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