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Caso gémeas: Presidente Marcelo já decidiu como vai responder à comissão de inquérito

O Presidente da República vai comunicar em breve à comissão parlamentar de inquérito a decisão sobre o depoimento que fará no caso das gémeas luso-brasileiras. Marcelo Rebelo de Sousa já decidiu e está apenas a ultimar a resposta a enviar para a Assembleia da República.

Ana Geraldes

Marco Mariano

Manuel Ferreira

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já disse que não tinha nada mais a acrescentar ou até para comentar sobre as matérias de facto discutidas na comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras.

No entanto, manteve sempre em aberto uma expectativa sobre a resposta que vai dar à chamada para depor. Ainda que o que diga, quando questionado, é que está a dias de o dizer.

“Esta semana… [mas] hoje não. Quando eu tiver oportunidade de acabar a redação da carta, que certamente será breve, terão conhecimento dela depois do presidente da Assembleia ter, é uma questão de deferência protocolar. Primeiro respondo ao presidente da Assembleia da República e logo a seguir divulgo”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Questionado sobre se já tem uma decisão tomada, a resposta foi direta: “É evidente”, diz o Presidente da República que quis ir ao encontro de escoteiras em Alcácer do Sal.

Sem dúvidas sobre a decisão tomada, que aguarda apenas oportunidade para ser redigida e enviada à Assembleia da República em resposta à solicitação enviada a 18 deste mês e recebida em Belém no dia 22.

Marcelo pode responder por escrito, como de resto António Costa já comunicou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que o faria. O ex-primeiro-ministro pediu à Comissão que o informasse sobre que factos deve referir-se, pelo que cabe aos deputados indicar as questões que pretendem que António Costa responda.

Os grupos parlamentares têm até 6 de setembro para enviar até dez perguntas para lhe serem depois enviadas. Depois de terem ouvido, na semana passada, o então chefe de gabinete do primeiro-ministro presencialmente, já que o direito a depor por escrito só assiste a ex- e atuais presidentes da república, primeiros-ministros ou presidentes da assembleia. Mas Augusto Santos Silva já decidiu que vai à comissão, quando a comissão entender.

As audições estão por agora em pausa para férias parlamentares. Retomam em setembro, dia 13, com o embaixador de Portugal na China, por videoconferência, e a ex-ministra Marta Temido no dia 27.

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