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No campeonato socialista das presidenciais, quem será o vencedor? Do “Ronaldo das Finanças” à “Dona Constança”, eis os potenciais candidatos

Mário Centeno, António Vitorino e Augusto Santos Silva são os principais nomes apontados como possíveis escolhas do Partido Socialista para a corrida a Belém, em 2026.

José Manuel Mestre

David Alves

As próximas eleições presidenciais são daqui a um ano e meio. Até agora, há uma disponibilidade para candidatura: Luís Marques Mendes, ex-presidente do PSD. Na área do PS discutem-se três possíveis candidatos: Mário Centeno, António Vitorino e Augusto Santos Silva.

Santos Silva, o primeiro pré-candidato presidencial colocado na fila dos socialistas, deixa tudo em banho-maria para daqui a seis meses.

“Não faz nenhum sentido discutir as eleições presidenciais antes de 2025. Ponto”, declarou o ex-presidente da Assembleia da República.

Mas como já acontecia em 2001, eis que (re)aparece um clássico: António Vitorino.

“Não há festa nem festança que não venha a Dona Constança. Sempre que andam a especular, o meu nome vem à baila”, disse, uma vez, o ex-diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações.

Mais de duas décadas depois, António Vitorino participou num comício de campanha - a campanha de Pedro Nuno Santos, nas últimas legislativas. Antecipava, na altura, que o candidato de São João da Madeira seria o vencedor. Não foi. Mas Pedro Nuno Santos ainda não desistiu de ter a festa de grande vencedor da noite.

Corre nos bastidores políticos, sem que ninguém o confirme, que, por esta altura, nos salões do PS, discute-se quem melhor lhe poderia proporcionar uma festança nas presidenciais.

E é aqui que reaparece também aquele que foi chamado de “Ronaldo das Finanças" - e que, há cinco anos, o PSD também quis ter: Mário Centeno.

O jogo ditou que fosse ministro das Finanças do Governo Socialista e, na altura, António Costa garantiu que o “passe” daquele Ronaldo “não estava à venda”.

Acabaria emprestado ao Banco de Portugal - quem sabe para ser colocado no mercado de inverno em 2026.

Que se cuidem Santos Silva, Vitorino ou contratações de última hora para o campeonato socialista das presidenciais. Ainda não começou o aquecimento, mas o treino mostrava, já em 2019, um avançado com muito gosto pelo jogo da política.

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