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Santana, Marques Mendes e presidenciais: “É uma maçada irmos concorrer juntos”

O ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes não confirma, para já, a sua candidatura às eleições presidenciais de 2026, afirmando que se tal acontecer será em maio/junho do próximo ano.

Ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes

SIC Notícias

Daniela Tomé

O ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, em entrevista à SIC Notícias, não confirma a sua candidatura às eleições presidenciais de 2026, afirmando que se tal acontecer será feito “no tempo certo”, ou seja, durante o verão do próximo ano.

Quando questionado sobre se será mais um dos candidatos na corrida a Belém, Santana Lopes afirmou que "quem for candidato, faz sentido para o ano tomar-se uma decisão a meio do ano, entre junho/julho”.

“Não tenho nenhuma obsessão por exercer esse cargo [de Presidente da República]. Eu gosto do trabalho executivo e adoro o trabalho de presidente de Câmara. Mas faz-me muita impressão as relações entre Presidência e Governo ao longo dos anos, eu acho que o país precisa de um ciclo novo nessa matéria”, afirmou Santana Lopes.

Relativamente aos principais nomes discutidos para o cargo de chefe de Estado, apenas o comentador da SIC Luís Marques Mendes admitiu uma candidatura à Presidência da República.

“Eu, Marques Mendes, Durão Barroso e até Paulo Portas, falando [de políticos] de centro-direita, somos pessoas que temos muito para debater uns com os outros. Por um lado, penso que é uma maçada irmos concorrer juntos, mas também não será uma oportunidade para o país?”, questionou Santana Lopes.

O atual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz afirmou que o seu maior compromisso neste momento é com esta autarquia do centro do país.

“Se me perguntar o que é que mais quero é recandidatar-me à Figueira. Na altura, eu tenho de fazer esse balanço”, afirmou.

Santa Lopes relembrou ainda um momento em que o atual primeiro-ministro, António Costa, em 2014 o mencionou como candidato quase certo às eleições presidenciais. A referência foi feita na altura em que António Costa era comentador da Quadratura do Círculo, na SIC Notícias.

“Na altura não avancei e não tenho nenhuma obsessão por exercer esse cargo. Faz-me muita impressão as relações entre Presidência e Governo ao longo dos anos. Eu acho que o país precisa de um ciclo novo nessa matéria”, concluiu.

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