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Ministra insiste que novo PGR tem de “dignificar” e “eliminar ambiente de crispação” na Justiça

Rita Júdice recorreu às redes sociais para reforçar a ideia de que o próximo procurador-geral da República deve reunir certas qualidades, que permitam inaugurar “uma nova era” na Justiça.

ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Rita Carvalho Pereira

A ministra da Justiça insiste que o novo procurador-geral da República tem de ser alguém que dignifique a Justiça seja capaz de “eliminar o ambiente de crispação, de tensão e de pressão” no Ministério Público.

Depois de ter afirmado, em entrevista ao Observador, que era preciso que quem assumisse a pasta da Procuradoria-Geral da República pusesse “ordem na casa”, Rita Júdice recorreu às redes sociais para reforçar a ideia e definir o perfil indicado para o cargo.

“O novo PGR terá de ser alguém que reúna as condições técnicas necessárias, mas sobretudo com boa capacidade de liderança, de organização, de gestão de equipas e de comunicação. Deve ser alguém que tenha a capacidade de inaugurar uma nova era na relação com os cidadãos”, lê-se na publicação feita por Rita Júdice na rede social X.

“Alguém que possa contribuir para a dignificação da Justiça – alguém que tenha a capacidade de eliminar o ambiente de crispação, de tensão e de pressão. Alguém que saiba exercer as suas funções em linha com a Constituição”, prosseguiu a governante.

A atual procuradora-geral da República, Lucília Gago, termina o mandato em outubro, mas já anunciou que não estará disponível para continuar no cargo. Nos últimos meses, tem sido alvo de críticas por causa da Operação Influencer, que levou à queda do Governo de António Costa.

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