País

CIP apoia candidatura de António Costa ao Conselho Europeu

A Confederação Empresarial de Portugal anunciou o seu "apoio institucional" a uma eventual candidatura e considera que seria "uma excelente notícia" para a Europa e para o país. Para a CIP, "a experiência nacional e internacional de António Costa podem ajudar a União Europeia a quebrar o ciclo de relativo empobrecimento".

Jean Catuffe

Lusa

A CIP, Confederação Empresarial de Portugal, anunciou esta sexta-feira o seu "apoio institucional" a uma eventual candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu, considerando que seria "uma excelente notícia" para a Europa e para o país.

"A eleição de António Costa para presidente do Conselho Europeu seria uma excelente notícia para a Europa e para o nosso país. A CIP manifesta o seu apoio institucional, e suprapartidário, à candidatura do antigo líder do executivo, reforçando, assim, o apoio já explicitado pelo atual Governo", sustenta a confederação em comunicado.

Para a CIP, "a experiência nacional e internacional de António Costa, além das suas qualidades políticas, podem ajudar a UE a quebrar o ciclo de relativo empobrecimento".

"Portugal já teve um presidente da Comissão Europeia; António Guterres é o líder das Nações Unidas. A afirmação de Portugal faz-se também através desta presença e representatividade nos fóruns globais", salienta a confederação empresarial.

Garantindo que "não se envolve em questões político-partidárias", a CIP assegura que "a sua ação tem sempre como objetivo único o reforço de Portugal e da União Europeia". Neste sentido, diretamente ou através da Business Europe, a confederação considera "essencial colocar sobre a mesa todos os problemas, de modo a que, em conjunto com os empresários portugueses e europeus, seja possível recolocar a Europa na liderança global nos mais diversos domínios".

"A União Europeia enfrenta uma conjuntura especialmente delicada em diferentes áreas, designadamente na frente económica. Como reconheceu, em abril, o próprio Conselho Europeu, a UE está ficar para trás em relação aos EUA e à China, sendo fundamental atuar de forma decisiva para assegurar a competitividade a longo prazo, a prosperidade e a liderança na cena mundial, além de fortalecer a soberania estratégica", sustenta.

Segundo recorda, nesse Conselho Europeu Extraordinário os dirigentes da UE "assumiram o compromisso de que iriam assegurar uma abordagem capaz de 'aumentar a produtividade e o crescimento sustentável e inclusivo, construir uma economia sólida, inovadora e resiliente, além de promover o modelo social e económico singular da Europa para impulsionar as transições ecológica e digital e a neutralidade climática da UE'".

Últimas