Os técnicos de reinserção social e de reeducação dos serviços prisionais começam esta segunda-feira uma greve que vai durar pelo menos até junho.
Os trabalhadores exigem a revisão de carreiras, que dizem estar suspensa desde 2009.
Em declarações à SIC Notícias, Miguel Gonçalves, do Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SinDGRSP), afirma que a paralisação terá um “impacto significativo” nas precárias e poderá também afetar as visitas.
No dia em que arranca a greve, está ainda marcada uma manifestação, junto ao estabelecimento prisional do Porto.
A greve dos técnicos de reinserção social e dos técnicos de reeducação tem efeito entre as 00:00 e as 24:00 dos dias 27, 28, 29 e 31 de maio e dos dias 3, 4, 5, 6, 7, 11 e 12 de junho.
A 19 de junho, há uma nova reunião com a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e o sindicato espera que a ministra possa apresentar “algo concreto”.