O diretor nacional da Polícia Judiciária explica que a investigação ao jovem, suspeito de ordenar massacres em escolas do Brasil e incitar à violência nas redes sociais, foi "morosa e difícil". Aos jornalistas, Luís Neves deu mais pormenores sobre o caso e os crimes em questão e explicou que, para já, o rapaz é o único português identificado.
O diretor nacional da Polícia Judiciária assume que capturar o jovem em questão foi um “trabalho muito moroso e difícil”. Explica que um grupo de jovens "absolutamente extremistas e violentos", se encontrava num grupo na plataforma Discord.
Acrescenta que foi nessa plataforma que o português conseguiu "construir um grupo onde se dedicava aos crimes de homicídios, homicídios em massa, automutilação, destruição, crimes contra os animais, propaganda de discursos nazis".
Para já, revela, este é o único cidadão luso que está identificado e diz ainda que o mesmo tinha "uma capacidade de liderança enorme para fazer movimentar outros jovens", sobretudo de nacionalidade brasileira.
O adolescente de 17 anos foi detido na noite de quinta-feira, no Norte do país, pela PJ. Está acusado de vários crimes, incluindo incitamento ao ódio e à violência, conduta que resultou num ataque com arma numa escola do Brasil, em Sapopemba, que matou uma jovem de 17 anos.