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Gouveia e Melo diz que os militares não se sentem "devidamente recompensados"

Gouveia e Melo não comentou a posição do novo ministro da Defesa, que defende uma resposta conjunta às reivindicações de polícias e militares, mas deixou um recado aos políticos e à sociedade sobre a distribuição dos limitados recursos.

Paulo Ravara

Eurico Bastos

O Almirante Gouveia e Melo admitiu, esta sexta-feira, que os militares não se sentem devidamente recompensados. Recusando revelar as suas expectativas em relação ao novo titular da pasta da Defesa, o Chefe do Estado-Maior da Armada pede, no entanto, mais justiça orçamental.

Gouveia e Melo prefere não comentar a posição do novo ministro da Defesa, que defende uma resposta conjunta às reivindicações de polícias e militares, mas deixa um recado aos políticos e à sociedade sobre a distribuição dos limitados recursos face às muitas necessidades do país.

Presente na apresentação do programa do Dia da Marinha, o Chefe do Estado-Maior da Armada voltou a ser questionado sobre o tema do regresso a um modelo de serviço militar obrigatório, um debate que o próprio lançou num artigo de opinião publicado pelo Expresso. A crise de recrutamento nas forças armadas e os atuais conflitos bélicos justificam uma reflexão.

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