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Contra a eutanásia e o aborto, centenas caminharam “pela vida” em todo o país

A caminhada, que acontece desde 2012 no resto do país, estreou-se este ano também em Faro. Juntaram-se católicos, ortodoxos e evangélicos na causa.

João Tiago

Paulo Ravara

Eurico Bastos

Centenas de pessoas saíram à rua em todo o país para pedirem a reversão das leis da eutanásia e do aborto. A caminhada promovida pela Federação Portuguesa pela Vida chegou este ano a Faro, onde católicos, ortodoxos e evangélicos apelaram à nova maioria de Direita no Parlamento.

Dizem que a vida merece ser vivida, do útero da mãe até à morte natural. E caminharam, avenida abaixo, para mostrar que os direitos à morte medicamente assistida ou à interrupção voluntária da gravidez não são garantias resolvidas em Portugal.

“A própria lei é um aborto em si. Esperamos que com a nova maioria esta lei seja revogada.”

A caminhada acontece desde 2012 no resto do país. Juntaram-se católicos, ortodoxos e evangélicos na causa. Queixam-se de pressão crescente sobre as mulheres para interromperem a gravidez.

Aveiro foi outra das cidades que recebeu esta caminhada. Movem-se pela defesa de todos os seres humanos, em especial pelos mais vulneráveis. Cerca de 250 pessoas aderiram ao desafio de caminharem pela Vida.

A mobilização não acenou com qualquer bandeira reivindicativa, mas algumas destas pessoas acalentam a esperança na revogação da lei da morte medicamente assistida.

Os participantes caminharam por algumas das principais artérias, incluindo a Avenida Lourenço Peixinho.

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