Centenas de pessoas saíram à rua em todo o país para pedirem a reversão das leis da eutanásia e do aborto. A caminhada promovida pela Federação Portuguesa pela Vida chegou este ano a Faro, onde católicos, ortodoxos e evangélicos apelaram à nova maioria de Direita no Parlamento.
Dizem que a vida merece ser vivida, do útero da mãe até à morte natural. E caminharam, avenida abaixo, para mostrar que os direitos à morte medicamente assistida ou à interrupção voluntária da gravidez não são garantias resolvidas em Portugal.
“A própria lei é um aborto em si. Esperamos que com a nova maioria esta lei seja revogada.”
A caminhada acontece desde 2012 no resto do país. Juntaram-se católicos, ortodoxos e evangélicos na causa. Queixam-se de pressão crescente sobre as mulheres para interromperem a gravidez.
Aveiro foi outra das cidades que recebeu esta caminhada. Movem-se pela defesa de todos os seres humanos, em especial pelos mais vulneráveis. Cerca de 250 pessoas aderiram ao desafio de caminharem pela Vida.
A mobilização não acenou com qualquer bandeira reivindicativa, mas algumas destas pessoas acalentam a esperança na revogação da lei da morte medicamente assistida.
Os participantes caminharam por algumas das principais artérias, incluindo a Avenida Lourenço Peixinho.