A direção-executiva do Serviço Nacional de Saúde quer alargar o número de urgências pediátricas referenciadas.
A ideia é aplicar o esquema que já está a funcionar no hospital Amadora-Sintra, onde durante a noite apenas são aceites crianças encaminhadas pelo INEM ou pela linha SNS24.
O diretor de pediatria do Hospital Dona Estefânia defende que esta é uma "medida positiva" que deveria ser aplicada a todos os hospitais, numa altura em que os constrangimentos têm afetado sobretudo a região de Lisboa de Vale do Tejo.
"Ou, se algum hospital devia ter urgência referenciada deviam ser os hospitais centrais, nomeadamente o D. Estefânia, o Santa Maria, porque são hospitais de fim de linha e hospitais de referência", explica Luís Varandas.
O objetivo desta medida é evitar as idas desnecessárias aos hospitais.
O hospital Amadora-Sintra só recebe casos considerados realmente urgentes, evitando assim picos de afluência com situações ligeiras que podem ser resolvidas em casa ou nos dias seguintes, nos centros de saúde.