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IPDJ reage à falta de condições no Centro de Alto Rendimento do Jamor

O Centro de Alto Rendimento no Jamor, onde residem atletas de alta competição, foi afetado nas últimas semanas por infestações de baratas e pelo aparecimento de percevejos. O Instituto Português do Desporto e Juventude garante que "em momento algum a saúde dos atletas esteve em causa".

Rui Minderico

SIC Notícias

O Centro de Alto Rendimento (CAR) no Jamor, em Oeiras, reagiu, em comunicado e com uma sessão de esclarecimento às acusações sobre a falta de condições de higiene, que alegadamente existem nas instalações, pondo em risco a saúde de quem lá vive, ou trabalha.

O presidente do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Vítor Pataco, reuniu, esta quinta-feira à noite, com atletas, pais, tutores e representantes das federações desportivas com atletas residentes no Centro de Alto Rendimento do Centro Desportivo Nacional do Jamor (CAR Jamor) para esclarecer as condições de higiene nas instalações do refeitório e da residência do CAR, onde vivem 70 atletas.

“Por considerarmos que este assunto foi exposto de forma preocupante, queremos passar toda a informação disponível, de forma transparente, para que não restem dúvidas. O objetivo desta conversa é, precisamente, informar e garantir que em momento algum a saúde dos atletas esteve em causa”, garantiu o presidente do IPDJ.

Em declarações ao Público, recentemente, vários atletas contaram que era comum haver baratas e percevejos nas instalações, sobretudo no refeitório. Sendo que, nos últimos meses, surgiram em maior quantidade e por todo o lado.

Em novembro, 16 pessoas tiveram de receber cuidados médicos devido a uma intoxicação alimentar no Centro de Alto Rendimento no Jamor. Contudo, o Instituto Português do Desporto e Juventude afirma que em relação à inspeção da ASAE, “foi garantido que não havia falhas que motivassem preocupações com as condições de higiene”.

Ainda assim, o diretor clínico do CAR Jamor, João Beckert, garantiu que a autoridade de saúde pública foi contactada, para acompanhar o processo e ajudar o IPDJ na avaliação e gestão da situação”.

O esclarecimento do IPDJ durou mais de duas horas, tendo o presidente afirmado que "o Instituto encara a situação com toda a seriedade, mas também como uma oportunidade para melhorar as condições de acolhimento".

Em comunicado, enviado para as redações, o IPDJ garante ainda que se "mantém a monitorização reforçada, quanto à questão das baratas e dos percevejos, tendo a garantia da empresa Anticimex que não há registo de pragas nas instalações do refeitório e residência do CAR Jamor."

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