O último verão, no futebol internacional, ficou marcado por uma espécie de migração de craques rumo a Arábia Saudita, atraídos por milhões que nem o milionário desporto europeu é capaz de pagar. Em pleno defeso de janeiro, parece que a tendência pode repetir-se, mas, para alguns, no sentido contrário.
É o caso de Jordan Henderson, que conseguiu rescindir contrato com o Al-Ettifaq, após apenas seis meses no clube, e já tem um acordo com o Ajax, segundo o The Athletic. O multicampeão pelo Liverpool estará arrependido da decisão que tomou no verão passado e vai abdicar dos 500 mil euros que recebia por semana para regressar ao futebol europeu.
Outros craques podem estar prestes a seguir o mesmo caminho. Benzema, vencedor da Bola de Ouro em 2022, é o nome mais sonante da lista. O ex-Real Madrid estará a pressionar o Al Ittihad para deixá-lo sair ainda em janeiro.
Segundo o The Telegraph, o Chelsea quer contratar um avançado, que pode ser Benzema ou … Roberto Firmino, do Al Ahli. O brasileiro é outra estrela que, depois de se juntar ao projeto saudita no verão passado, já quer fazer as malas para voltar.
No meio de tantos veteranos, há também um jovem português. Jota, que deixou o Celtic a troco de 30 milhões de euros rumo ao Al Ittihad, tem tido uma parca utilização no novo clube - fez apenas 15 jogos desde que chegou. O extremo de 24 anos, ex-Benfica, está na lista de preferidos do West Ham.
Jesus ganha reforço
A Federação de Futebol da Arábia Saudita ampliou o limite de estrangeiros por equipa para a época 2024/25. Cada clube poderá inscrever até 10 jogadores não sauditas; antes eram oito.
Um sinal de que, mesmo que alguns estejam arrependidos e tenham o desejo de regressar à Europa, outros vão continuar a chegar para jogar no país do Médio Oriente. O último foi Renan Lodi, antigo lateral do Marselha e Atlético Madrid, que será reforço do Al Hilal de Jorge Jesus.