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Morte da jovem em Seia: PJ afasta hipótese de crime, mas aguarda relatório da autópsia

O caso, que também evidenciou a falta de condições da escola, consternou o país. O funeral de Mariana Cruz deve acontecer este fim de semana.

Madalena Ferreira

Patrícia Figueiredo

Paulo Gabriel

Filipe Barbosa

Está afastada a hipótese de crime no caso da aluna que morreu, na passada quarta-feira, na escola secundária de Seia. A Polícia Judiciária da Guarda admite já que se tratou de um trágico acidente, mas ainda aguarda o relatório da autópsia que será feita este sábado.

Mariana Cruz faria 17 anos no dia 9 de agosto. Vivia com a mãe e o padrasto em Paranhos, a pouco mais de dez minutos de Seia e da escola onde perdeu a vida.

Uma correria no pavilhão C e o embate no corta vento de vidro existente no edifício é a tese mais pertinente para a PJ da Guarda.

A GNR foi quem primeiro chegou ao local, mas a investigação passou depois para a judiciária da Guarda por competência própria e despacho do Ministério Público. Foi ouvida a colega da aluna que presenciou o trágico embate e outros elementos da escola.

“Tudo indica que não havia histórico nenhum fora do padrão normal de um ano daquela idade”, disse, à SIC, o diretor da PJ da Guarda, José Monteiro.

A autópsia será feita este sábado de manhã, no gabinete médico-legal do hospital da Guarda, mas por peritos de Coimbra. À comunidade escolar e à família vale o apoio de psicólogos mobilizados pela Câmara de Seia e pela Unidade Local de Saúde da Guarda para ajudar a superar o trauma.

O caso, que também evidenciou a falta de condições da escola, consternou o país, a região e, particularmente, a aldeia de Vila Verde, a aldeia natal da mãe da vítima, onde o corpo da jovem será velado.

O funeral de Mariana Cruz deve acontecer este fim de semana.

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