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“É uma inconsciência sem dimensão o Chega não ter sido convidado para o final do Congresso do PS"

Ricardo Costa, da SIC, e a jornalista Maria João Avillez, analisaram o lançamento do concurso do TGV, o 24.º Congresso Nacional do PS, que terminou no domingo, e a Aliança Democrática.

Ricardo Costa

SIC Notícias

O lançamento do concurso do TGV, agora viabilizado pelo PSD, deverá ser lançado até ao dia 18 deste mês. Para Ricardo Costa, da SIC, o “Partido Socialista esteve bem em forçar esta votação”.

“Não fazia nenhum sentido não lançar, agora, o concurso, porque Portugal poderia perder dinheiro. Mas, fez mal em gabar-se de um grande acontecimento que está atrasado”, apontou ainda.

Para além disso, Ricardo Costa diz que o PS “não fez bem em ter esta hesitação pública durante quase dois meses sobre se fazia ou não fazia sentido de votar numa coisa que já se sabia que teria de votar”.

Em relação ao Congresso do PS, para a jornalista Maria João Avillez é muito claro que Pedro Nuno Santos quer “tornar-se verosímil, como tendo acabado de chegar, ou como se nunca tivesse estado em nenhuma pasta governativa”.

“Ele quer fazer as coisas que não se fizeram. Eu acho que há ali uma inconsciência na forma como ele acha que tudo é lhe possível”, referiu a jornalista.

Ricardo Costa acrescentou, igualmente, que Pedro Nuno “está a tentar colar a ele a imagem de fazedor”.

Para além disso, Maria João Avillez considera uma “inconsciência sem dimensão” que o Chega não tenha sido convidado para o final do Congresso do PS.

Quanto à apresentação da Aliança Democrática, em que o PSD, CDS e PPM já assinaram acordo, a sua apresentação não foi muito animadora, descreveu a jornalista.

“Os discursos foram longos de mais, pareciam um pouco amadores, aquela trapalhada do PPM poderia ter sido acautelada”, notou Maria João Avillez.

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