André Ventura acusa PSD e CDS de formarem uma coligação "atabalhoada" e por meras razões táticas. O presidente do Chega acredita que este tipo de entendimentos trazem à memória os cortes promovidos pelo Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
“Sabemos tudo o que levou ao fim da Aliança Democrática nos vários momentos históricos, sabemos tudo o que aconteceu com o fim do Governo de Passos Coelho”, afirma.
O líder do Chega recorda que o país vive uma “profunda crise” de habitação e rendimentos e “estamos a dizer às pessoas que queremos ir para outra crise”.
André Ventura garante que o partido não se posiciona de nenhum dos lados: nem “da hipocrisia de Pedro Nuno Santos, ao não reconhecer os próprios erros, nem de uma coligação “por meras razões táticas, de forma atabalhoada”.
Na sexta-feira, em entrevista à SIC Notícias, e questionado sobre o Chega, Nuno Melo colocou o partido de André Ventura fora da equação de uma maioria de direita, classificando-o como um “aliado útil do PS”. Nuno Melo recordou que o líder do Chega já se mostrou disposto a travar um Governo “do seu próprio espaço político”.