O Partido Popular Monárquico, que ficou de fora da reedição da Aliança Democrática (AD), esclareceu em comunicado que foi convidado para integrar a coligação com o PSD e o CDS, mas em condições que considerou “de caráter humilhante”.
“As condições que nos foram propostas, e o curtíssimo prazo para responder que nos foi dado, foram por nós interpretadas como tendo um carácter humilhante para um partido que completa 50 anos de História no próximo ano”, lê-se em comunicado.
Segundo o porta-voz do PPM, Valdemar Almeida, o partido foi convidado a fazer parte da nova AD, mas na condição dos candidatos monárquicos ficarem em lugares não elegíveis.
“O PPM foi convidado a integrar a coligação, na condição dos nossos candidatos integrarem lugares não elegíveis”, escrevem.
Entre a desonra de “participar nessas condições” ou ficar de fora mas defendendo a honra e a dignidade do partido, o PPM escolheu ficar de fora.
“Entre a notoriedade política que nos daria a integração na nova AD e a desonra de participar nas condições descritas, escolher a defesa da hora e da dignidade da nossa instituição”, lê-se
Os monárquicos consideram ainda que, sem o PPM, não é lícita a utilização da sigla AD por parte do PSD e do CDS e avisam que irão dar nota disso mesmo ao Tribunal Constitucional.