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PCP não assume possibilidade de reeditar geringonça após as legislativas

Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, em entrevista exclusiva à SIC Notícias - que poderá ver esta segunda-feira à noite -, revela os objetivos do partido para as legislativas, aborda um eventual acordo com o PS e esclarece a sua posição sobre a guerra na Ucrânia.

HUGO DELGADO

SIC Notícias

Numa entrevista exclusiva à SIC Notícias, que vai para o ar esta segunda-feira, na Edição da Noite, Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, não assume a possibilidade de reeditar a geringonça depois das eleições de 10 de março e garante que o partido tem como objetivo duplicar o número de deputados na Assembleia da República.

Em declarações à SIC Notícias, o líder do Partido Comunista rejeita, para já, a ideia de um acordo total com os socialistas e prefere falar apenas de acordo parlamentares pontuais. Paulo Raimundo nega que para levar as ideias do PCP avante seja obrigatório promover um diálogo com outros partidos.

"O PCP é um garante do combate à direita. Tem mais de 100 anos de experiência acumulada de combate à direita tenha ela as formas que tiver", afirma.

Quanto à meta a atingir relativamente ao número de deputados com assento parlamentar, o líder dos comunistas atira que o partido quer recuperar os que perdeu nas últimas eleições e voltar, assim, a ter 12 representantes na Assembleia da República.

A guerra na Ucrânia

A guerra na Ucrânia é outros dos temas abordados pelo líder partidário na entrevista. O secretário-geral explica que o partido nunca usou a palavra invasão para se referir à guerra na Ucrânia para não dar a ideia de que o conflito tinha começado no dia em que as tropas russas entraram no país.

Por outro lado, assume que a entrada das tropas russas no território ucraniano colocou o conflito entre as duas nações "num patamar muito mais elevado".

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