A meio da tarde deste sábado foi a vez de o presidente do PS, apoiante de Pedro Nuno dos Santos, votar para escolher o próximo secretário-geral do partido. À saída, em declarações aos jornalistas, Carlos César destacou a “vivacidade e entusiasmo” que estes eleições internas estão a gerar entre os militantes.
Quanto a resultados, só no fim do jogo porque, disse, “o importante é o PS vencer os próximos desafios”, designadamente as eleições regionais nos Açores e as eleições legislativas nacionais".
“Estamos todos gramanados naquilo que é importante: o PS vencer os próximos desafios. E é nisso que estamos todos, todos empenhados. (…) Superado este período de debate interno o PS deve ser capaz de evidenciar um projeto claro e suficientemente consensual e amplo, que permita que um número muito significativo de portugueses apostem na confiança e na continuidade de um PS, naturalmente agora renovado e com novas energias”, declarou o presidente do partido.
Mais de 16 mil militantes votaram no primeiro dia de eleições internas para escolher o novo secretário-geral do PS e sucessor de António Costa no cargo.
"Estes dados revelam uma taxa de participação de 76% no universo de militantes aptos a votar" na sexta-feira, indicou o PS.
As eleições decorreram, sem registo de incidentes, nas federações da Área Urbana de Lisboa, Regional Oeste, e nas federações distritais de Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Leiria, Portalegre, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real, acrescentou.
Este sábado, a votação prossegue nas federações distritais de Braga, Coimbra, Porto, Santarém, Viseu e nas federações regionais do Algarve, Baixo Alentejo, Açores e Madeira.
Cerca de 60 mil militantes socialistas escolhem o sucessor de António Costa como secretário-geral do PS, cargo ao qual se candidataram José Luís Carneiro, Pedro Nuno Santos e Daniel Adrião.